Neurodinamica Clínica
Esta é uma técnica fisioterapêutica que está se disseminando rapidamente pela sua eficácia e resolutividade. No Brasil ainda é pouco conhecida, mas está ganhando cada vez mais adeptos.
Dry Needling foi desenvolvida desde 1940 através dos estudos da Dra. Janet Travell e após teve seus estudos aprimorados, por cientistas como Dr. Karel Lewit e Dr. Chang Gun.
Dra. Janet Travel, que é conhecida como a “mãe do conhecimento sobre Trigger Point Miofascial”, nos Estados Unidos, originalmente começou os seus estudos e prática clínica desta técnica que ela mesma nominou como “Dry Needling”, utilizando agulhas hipodérmicas no tratamento de Trigger Points, sem nenhuma analogia à Acupuntura ou a MTC (Medicina Tradicional Chinesa). Somente com o passar do tempo outros pesquisadores passaram a realizar esta analogia.
Objetivos
-
Conhecer as diferentes linhas de pensamento dentro do tratamento do sistema neurodinâmico;
-
Avaliar a condição do tecido neural e suas repercussões no sistema musculoesquelético;
-
Diagnosticar e diferenciar as principais alterações neurodinâmicas;
-
Dominar e executar as técnicas dentro do conceito de neurodinâmica;
-
Prescrever exercícios terapêuticos com base em neurociência;
-
Usar as técnicas neurodinâmicas para tratamento das disfunções musculoesqueléticas, no âmbito clínico e esportivo;
-
Usar de forma clara e bem definida os tratamentos ativos, passivos, com manobras clássicas e suas variações, bem como, a maneira de intervir em pacientes sintomáticos e assintomáticos;
-
Integrar a abordagem neurodinâmica com a junção de técnicas manuais, exercícios e auto manejo dentro da sua prática clínica atual.
Justificativa
O grande diferencial da Neurodinâmica Funcional, conforme estabelecido pelo Michael Shadlock em 1995, é a sua atuação nas relações existentes entre a mecânica e a fisiologia do sistema nervoso, através de uma abordagem diagnóstica e de tratamento sistemático e progressivo.
O conceito apresenta um sistema de diagnóstico em diferentes níveis, de acordo com o status do paciente e técnicas progressivas direcionadas a fisiologia e ou mecânica do sistema nervoso, também de acordo com o estágio do tratamento (agudo ou crônico), possibilitando a integração entre terapia manual e exercício funcional, com base na neurociência e prática baseada em evidência.