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Hérnia de Disco e Ciatalgia

Tratamento para hérnia discal

 

É possível tratar de forma eficiente pacientes com hérnia discal sem cirurgia?

 

Uma coluna saudável é formado por ossos empilhados que são as vértebras, músculos, tendões, ligamentos , raízes nervosas e os discos intervertebrais. Este é o aspecto dos discos intervertebrais saudáveis, localizados entre as vértebras. Com o tempo, uso e desgaste, fazem que ocorram herniações nos discos.

 

A herniação discal pode ocorrer em qualquer disco intervertebral, mas é mais comum na coluna lombar. Os sintomas da hérnia discal podem variar conforme a gravidade da hérnia e a localização. A interação de substânicas inflamatórias do disco herniado com os nervos pode provocar dor devido a irritação química inflamatória. No entanto também devemos considerar a possibilidade de haver compressão direta das raízes nevosas pela protrusão discal, que pode promover uma neurite ou injúria nervosa inflamatória.

A hérnia discal pode promover uma variação de sintomas, como dor local quando não gera compressão nervosa, até sintomas neurológicos, gerando perda da função do nervo comprimido, falta de força, sensibilidade e dor irradiada. A dor irradiada no trajeto do nervo é o que caracteriza a ciatalgia, ou radiculopatia lombar, levando sintomas também nas pernas.

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Muitos pacientes pensam que o tratamento para hérnia discal deve ser cirúrgico para ser efetivo. A Cirurgia de hérnia de disco só é indicada em 5% dos casos, mas especialistas reconhecem que há um excesso de operações, que poderia chegar a até 40% dos pacientes.

 

Alguns estudos apontam que se um paciente com hérnia de disco consulta primeiramente um cirurgião este tem uma probabilidade muito maior de recorrer ao tratamento cirúrgico, na maioria das vezes pode ser desnecessário.Além disso um tratamento que submete a alguns riscos e complicações no transoperatório como infecções, anestesia e também um pós operatório que pode se mais complexo dependendo da técnica cirúrgica.

 

Por isso o tratamento cirúrgico só deve ser adotado quando todos os outros tratamentos não têm resultados satisfatórios ou quando há risco imediato de lesão permanente.

Mas qual é o tratamento conservador a ser adotado? Fisioterapia, quiropraxia?

 

Nem todos os profissionais no mercado estão preparados para tratamento de hérnia discal. Existem sim profissionais e serviços devidamente especializados no tratamento não cirúrgico de hérnia discal. Este tratamento deve ser focado, na biomecânica, no controle da dor e da inflamação e principalmente na descompressão da hérnia discal.

Devem ser observados movimentos e posições preferíveis para preservar a integridade dos nervos.

 

A flexodistração através da mesa de COX, produz no curso do tratamento uma descompressão que permite a reidratação do disco e a liberação da raiz nervosa sem necessidade de cirurgia.

 

A descompressão espinhal é uma técnica não invasiva segura capaz de contribuir de forma resolutiva com o tratamento de hérnia discal.

 

A associação de medicações , equipamentos físicos como o laser e outros equipamentos antinflamatórios são associados a descompressão da flexodistração.

 

Com isso é possível a regressão pelo menos parcial da hérnia discal e resolução dos sintomas. O Instituto Coluna Vertebral agora conta com a COX TABLE, para tratamento conservador de HERNAS DISCAIS. Sempre inovando para melhor atender nosso paciente.

 

Antes de decidir realizar uma cirurgia para hernia discal, é muito importante ir até a última instancia no tratamento conservador.

 

O que é Flexo-distração?

 

​A Flexão-distração é uma técnica desenvolvida pelo Quiropraxista Americano J. Cox D.C (Flex Distraction Cox Technic) para o tratamento de diversas afecções da coluna, principalmente das hérnias de disco, lombalgias e escolioses.

 

A Mesa de Tração propicia um alongamento (descompressão) dos discos e estruturas moles da coluna (ligamentos e músculos), reduzindo a pressão intradiscal, e facilitando o fluxo de fluidos e nutrientes para o disco, reativando o metabolismo do disco.

 

Indicações da Flexodistração:

​1. Hernia Discal

2. Dor lombar crônica

3. Ciatalgia

4. Estenose degenerativa

5. Osteoartrite

 

QUANDO OCORREM AS HÉRNIAS DISCAIS?

Hérnias discais ocorrem quando há algum nível de deslocamento ou volume do disco vertebral, devido a perda de integridade de sua estrutura histológica. Os discos intervertebrais são estruturas existentes entre cada vértebra com o objetivo de gerar mobilidade e estabilidade entre cada osso da coluna vertebral. Em alguns casos o estresse biomecânico, entre outros fatores ambientais levam a lesão dos anéis internos dos discos intervertebrais e alteração da mobilidade do segmento vertebral que pode gerar compressão de raízes nervosas gerando dor e incapacitação.

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Uma hérnia de disco pode gerar sintomas distintos, conforme o segmento da coluna que está afetado. Se ocorrer na coluna lombar, em geral gera sintomas nas pernas, e se ocorrer na região do pescoço (coluna cervical) pode causar dores no pescoço, dor irradiante nos braços, dores nos ombros e dormência ou formigamento nos braços ou mãos. Assim uma hernia de disco poderá comprometer a função do sistema nervoso periférico levando a uma ciatalgia ou cervicobraquialgia. A cervicobraquialgia é uma condição de dor na região cervical que é distribuída pelos membros superiores, causada pela compressão nervosa na região cervical.

 

Em geral uma hérnia de disco causa sintomas por 4 a 6 semanas e se não levar a compressão radicular (compressão dos nervos que saem da coluna) , não trará grandes consequências ao paciente.

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 Tipos de Herniação Discal

  1. Abaulamento discal: O abaulamento discal consiste na primeira fase característica da hérnia de disco, indicando um grau de degeneração inicial da doença. Uma das principais causas do surgimento do problema é o envelhecimento, ou seja, o processo de degeneração causado pelo rompimento das fibras do anel fibroso.

  2. Protrusão discal: Este é o tipo mais comum e se caracteriza pelo fato do núcleo do disco se alargar, mas permanecer intacto, embora o mesmo já tenha perdido seu formato oval. E, devido ao alargamento, as paredes do disco poderão tocar em regiões e áreas de grande sensibilidade nervosa, causando dores e incapacidade de realizar alguns movimentos.

  3. Hérnia de disco extrusa: Este caso é grave, pois o núcleo do disco já se encontra deformado, fragmentado ao ponto do núcleo pulposo perder completamente seu formato original e ficar parecendo uma “gota”. Quando há esse rompimento do disco, o líquido gelatinoso sai por meio de uma fissura na membrana, perdendo o contato entre os fragmentos e seu meio interno.

  4. Hérnia de disco sequestrada: Este tipo é mais grave ainda, porque o disco já está tão danificado que pode chegar a partir ao meio. Quando esse rompimento acontece, o líquido gelatinoso adentra o canal medular e pressiona a raiz nervosa, causando compressão contínua e inflamação. Este tipo de hérnia é o que provoca a chamada “dor química”, pois quando o líquido gelatinoso está fora do seu ambiente natural, suas propriedades químicas ácidas provocam dores insuportáveis.

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Hérnias discais podem regredir?

A resposta é sim e quanto maior a hérnia maior é a chance de regressão.

  • Sequestro – 96%

  • Extrusão – 70%

  • Protusão – 41%

  • Degeneração – 13%

Alguns estudos apontam que a regressão das hérnias extrusadas é de 15% e das hérnias sequestradas é de 43%. Não parece muito, mas é o suficiente para deixarem de lhe provocar os sintomas que são incapacitantes, como a dor.

Claro que estes dados modificam em diversos estudos, ainda conforme a população, pois existem questões genéticas, e também ambientais ligadas a cada população.  No Reino Unido, esta percentagem é de 82,94%. No Japão é de 62,58% e, no geral (do estudo), a taxa de regressão das hérnias discais é de 66,66%.

Sintomas:

1. Dor nas costas há mais de três meses;

2. Dor nas costas durante o sono noturno, que permanece ao acordar;

3. Dificuldade para ficar sentado corretamente (coluna ereta) por mais de 10 minutos;

4. Fraqueza em uma das pernas ou nas duas;

5. Formigamento, dor ou dormência nos braços e pernas;

6. Incapacidade de ficar de ponta de pé com uma das pernas;

7. Dificuldades extremas para segurar a urina;

8. Redução do rendimento e desânimo para a realização de atividades rotineiras;

9. Dores de cabeça associadas a dores na região da nuca, que se estendem para os ombros;

10. Dificuldades para se locomover ou levantar algum objeto.

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Ciatalgia e a Hérnia Discal

 

Ciatalgia consiste em dor no nervo isquiádico. Isso normalmente resulta da compressão das raízes nervosas lombares na região lombar inferior. O mais comum é ocorrer uma ciatalgia devida a uma hérnia de disco, que se situa na região lombar. Esta hérnia efetivamente gera compressão nas raízes lombares que forma o nervo isquiático

 

 As causas comuns incluem discopatias, osteofitose e estreitamento do canal medular (estenose medular). Os sintomas são dor irradiada das região glútea percorrendo a região posterior do membro inferior até o pé. O diagnóstico é feito por RM ou TC. Eletromiografia e estudos de condução do nervo ajudam a confirmar o nível afetado. O tratamento é feito com sintomáticos e, às vezes, cirurgia, particularmente se houver deficit neurológico.

Hérnia Discal Medial e Lateral: SHIFT

 O desvio lateral (também chamado de “lateral shift”) pode ser explicado como um mecanismo (ativo ou reflexo) utilizado para evitar a compressão ou irritação de determinada inervação através principalmente de espasmos e contraturas musculares. Pacientes que classificam neste grupo recebem técnicas de exercícios de desvio lateral para corrigir o desvio e também são direcionadas a tração mecânica ou auto-tração.

Como apresentação clínica, o paciente que se encaixa neste grupo apresenta como características o claro desvio no plano frontal dos ombros em relação a pelve e a preferência para movimentos de translação (deslocamento) lateral da pelve. O desvio lateral pode ser para a esquerda ou para a direita e pode ser para o lado dominante de dor (ipsilateral) ou afastando-se do lado da dor (contralateral). A maioria dos pacientes afetados apresenta um desvio contralateral.

Tratamento

 

Aqui no Instituto Coluna Vertebral desenvolvemos através de 20 anos de experiência clínica um protocolo multimodal associando diversos recursos e um manejo clínico muito especial para alcançar os melhores resultados para Hérnia Discal.

Agende uma consulta conosco!

 

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Ilustração do shift - Posição antalgica do paciente

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