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Controle da Dor

Muitos pacientes com problemas musculoesqueléticos apresentam quadro de dor muito intensa, a ponto de impedir o exame físico pela reação de proteção a dor do paciente, fazendo necessária em primeira instancia a implantação de medidas imediatas de controle da dor.

Em alguns casos a causa principal da disfunção do paciente é a própria dor e partindo deste princípio, o controle da dor deve ser um objetivo prioritário a ser alcançado com os pacientes.

O manejo da dor é um aspecto da medicina e dos cuidados de saúde que envolve o alívio da dor (alívio da dor, analgesia, controle da dor) em várias dimensões, desde aguda e simples até crônica e desafiadora. Os especialistas do Instituto Coluna Vertebral possuem distintas estratégias no controle da dor destinando atenção desde a problemas simples, quanto a problemas mais complexos relacionados diferentes quadros clínicos dos pacientes.

Existem processos dolorosos que dependem de vários fatores, incluindo relacionados a questões psicológicas, sociais e ambientais, o que faz necessária uma aproximação multidisciplinar e multimodal.

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Controle da Inflamação como uma estratégia do tratamento conservador.

A inflamação normalmente é uma resposta natural a um estímulo agressivo (estressor) que promove injúria aos tecidos. O processo inflamatório acontece após uma agressão a nossas células e tecidos, promoverem a liberação de certas substâncias químicas das membranas celulares de nossas células que vão desencadear uma cascata bioquímica inflamatória. A inflamação apresenta alguns pontos cardeais, sendo estes:

  1. Calor: O aumento da temperatura local, decorrente do metabolismo que ocorre no tecido lesionado faz com que ocorra aumento da temperatura local.

  2. Dolor: A dor é um sinal que faz com que haja proteção e defesa ao estímulo agressor, por exemplo, uma lesão articular que se deu com o movimento faz com que o movimento seja interrompido e o tecido ou órgão do corpo possa ser preservado de piora da lesão.

  3. Rubor: A vermelhidão do tecido lesado está relacionada ao aumento do fluxo sanguíneo o que permite migração de células para curar o tecido e também para “limpeza” de componentes permanentemente danificados.

  4. Tumor: O aumento de volume devido ao edema inflamatório, pois substâncias derivadas da cascata bioquímica inflamatória aumentam a formação de líquido no tecido, junto com isso células de defesa e de recuperação influem para curar o tecido da agressão.

  5. Perda da Função: O quinto ponto cardeal é a perda da função, pois a parte do corpo que sofre com todos os outros pontos anteriores, principalmente a dor, passa a não mais funcionar apropriadamente, principalmente para preservar sua integridade e levar ao descanso da estrutura lesada.

 Apesar de ser uma resposta de defesa de nosso organismo quase sempre a resposta inflamatória é excessiva e gera danos aos nossos tecidos, justificando por que utilizamos de medicações anti-inflamatórias, pois estas diminuem a ação excessiva de nossa resposta inflamatória aplacando os efeitos colaterais do processo inflamatório.

Qual estratégias devemos adotar para o controle da dor e da inflamação?

Apesar de os medicamentos terem sua utilidade no controle da dor e da medicação existem diversos efeitos colaterais incluindo a possibilidade da medicação piorar a imunidade, comprometer a função hepática, renal e a estrutura dos ossos por exemplo, entre outros danos colaterais.

Desta forma é necessário priorizar abordagens como técnicas e protocolos de última geração para o controle da dor e inflamação enfatizando a diminuição do uso de medicação. Emprego de técnicas regenerativas e anti-inflamatórias. Emprego de recursos como o Laser anti-inflamatório, Acupuntura, Eletroacupuntura e Dry Needling Neuropático entre outros recursos podem contribuir com o bem estar do paciente.

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